quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lendas da internet: verdadeiro ou falso?

Olá pessoal!!

Para não compactuarmos, alienadamente, repassando aquele e-mail cujo conteúdo pode ser um boato, aumentando a proliferação desse vírus social, vamos ser mais cautelosos e verificar a veracidade ou não do seu conteúdo antes de redirecioná-lo.
Seguem abaixo, dois links de páginas que podem ajudar a desmistificar os conteúdos desses tipos de e-mails:

http://www.e-farsas.com/
http://www.quatrocantos.com/lendas/

sábado, 24 de julho de 2010

Chimamanda Adichie: O perigo da história única.

"Se você ainda não tinha ouvido falar do TED não se preocupe, a Leia Brasil te apresenta agora. A TED é uma conferência anual que reúne os mais importantes pensadores do mundo que são desafiados a fazerem a melhor apresentação de suas vidas em 18 minutos. No TED.com eles disponibilizam, de graça, as melhores apresentações e performances sobre vários temas, que vão de tecnologia e entretenimento a design, negócios, ciência e cultura.
Personalidades como o político Al Gore, a escritora Isabel Allende e o pop star Bono Vox já passaram por lá, mas graças a dica da professora Susan Blum, uma velha amiga da Leia Brasil, um nome em especial nos chamou a atenção. Estamos falando da participação da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
Para quem não conhece um breve histórico: Chimamanda mudou-se para os Estados Unidos com 19 anos para fazer faculdade, seu primeiro romance Hibisco Roxo foi publicado em 2003 e, em 2006, com a publicação de Meio sol amarelo a escritora foi agraciada com o prêmio Orange Prize de melhor ficção.
Em sua palestra Chimamanda Adiche fala sobre o perigo das histórias únicas e de como um único olhar sobre uma pessoa, um povo ou uma cultura é limitador e gera esterótipos difíceis de serem superados. Não deixe de ver."
Fonte:
http://www.leiabrasil.org.br/blog/index.php/2010/02/05/chimamanda-adichie-o-perigo-da-historia-unica/

Abaixo, segue a palestra de Chimamanda em duas partes. Chamo a atenção para as falas da escritora que servem também para pensarmos sobre as guerras, as teorias, as religiões, a política e todos os demais contextos que são contados em uma única história.

Chimamanda Adichie: O perigo da história única (Parte 1)

Chimamanda Adichie: O perigo da história única (Parte 2)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vocês já se perceberam envolvidos em situação igual ou similar a descrita abaixo?

"Eles estão jogando o jogo deles.
Eles estão jogando de não jogar um jogo.
Se eu lhes mostrar que eu vejo tal qual eles estão,
quebrarei as regras do seu jogo
e receberei a sua punição.
O que eu devo, pois, é jogar o jogo deles,
o jogo de não ver o jogo que eles jogam".

terça-feira, 20 de julho de 2010

Comemora-se hoje Dia Internacional da Amizade

"Comemora-se hoje, 20 de Julho, o Dia Internacional da Amizade ou do Amigo, fruto da iniciativa aguerrida do argentino Enrique Ernesto Febbraro, dentista, professor e músico, que levou décadas para alcançar o seu objectivo.
Reza a história que logo depois de terminada a II Guerra Mundial, em 1945, Febbraro tentou estabelecer com Organização das Nações Unidas (ONU) a criação de um dia dedicado à amizade.
No entanto, a origem do Dia Internacional da Amizade é controversa, isto é, ninguém sabe ao certo como foi que surgiu a ideia de se criar um dia especialmente dedicado aos amigos.
Segundo histórias contadas, esse dentista, entusiasmado com a corrida espacial que estava a todo vapor na década de 60, decidiu prestar uma homenagem a toda a humanidade pelos seus esforços em estabelecer vínculos para além do planeta Terra.
Durante um ano, Febbaro teria divulgado o seguinte lema: Meu amigo é meu mestre, meu discípulo é meu companheiro".
Algum tempo depois, com a chegada do homem à Lua, em 20 de Julho de 1969, ele escolheu esta data para fazer uma festa dedicada à amizade.
A história diz ainda que a comemoração tornou-se oficial em Buenos Aires, capital da Argentina, em 1979, e, com o tempo, acabou sendo adoptada em outras partes do mundo.
A célebre frase do astronauta norte-americano Neil Armstrong: "um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade", foi interpretada, assim como a busca por um mundo sem fronteiras, onde a união dos povos, independente de raças, ideologias ou religiões, seria fundamental para a conquista dos objectivos.
Com muita insistência, Febbraro conseguiu que, primeiro a Argentina (em 1979) e depois a ONU (em 1985), reconhecessem a data em seus respectivos calendários. A conquista do professor argentino lhe rendeu indicações ao Prêmio Nobel da Paz.
No mundo, porém, mais 100 países já abraçaram a ideia e seus povos comemoram o Dia Internacional da Amizade na mesma data, 20 de Julho.
Assim como todas as datas especiais merecem comemorações, com o Dia da Amizade não poderia ser diferente.
A amizade é muito importante, pois nos momentos mais difíceis são os amigos que nos ajudam. Muitas vezes estamos longe dos parentes e precisamos contar com os amigos que conquistamos."

Fonte: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/sociedade/2010/6/29/Comemora-hoje-Dia-Internacional-Amizade,3c8ef449-50de-4c40-b969-8cdd78ee9059.html

Nesta data, também devemos nos lembrar dos "inimigos", pois estes representam para nós o fracasso do nosso ideal de amigo. Se assim não fosse, seriam indiferentes para nós!!!
Sendo assim, agradeço aos meus amigos o presente de suas amizades e aos inimigos, desejo vida longa, para que um dia consiga aceitá-los com suas diferenças!!!!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

POEMA SOLIDÃO (Não é do Chico Buarque!!)

O poema abaixo circula na internet dando a autoria a Chico Buarque, mas o verdadeiro autor, ou seja, autora, é Fátima Irene Pinto e consta em seu livro "Palavras Para Entorpecer o Coração".

"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe as vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Tampouco é a pausa involuntária que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa Alma!"

domingo, 18 de julho de 2010

Os (des)encontros nas relações amorosas

Ontem assisti dois filmes, típicos comédia romântica americana, um deles é o A Verdade Nua e Crua (The Ugly Truth), com direção de Robert Luketic, o outro, Ele não está tão a fim de você (He's Just Not That Into You), de Ken Kwapis, ambos lançados em 2009 e focam a questão, em princípio contraditória, dos sentidos atribuídos às relações amorosas e ao casamento, pelos homens e pelas mulheres.

Enquanto assistia, percebi-me num revive de quando adolescente (final da década de 70), com todas aquelas crises existenciais bem típicas das adolescentes daquela(?) época. Questões como: "Será que posso revelar que gosto dele? E se ele souber, será que vai me querer? Vou então pedir à uma amiga para sondar de quem ele está a fim, daí não corro o risco.... (Depois já namorando...) Será que posso ligar prá ele, sem que ache que sou fácil? (Depois de um bom tempo de namoro...) Será que vamos casar?", eram frequentes nos assombrar quando estávamos a fim de um rapaz ou mesmo já namorando.

No entanto, percebo que, quase 30 anos mais tarde, tais crises ainda continuam presentes, mesmo que sob outras roupagens, e ainda acho que isso será ad eternum enquanto existirem homens e mulheres.

Pode parecer um tanto démodé querer reacender as questões da guerra entre os sexos, da época em que a mulher viu-se emancipada das garras dos homens e os toma como rivais, mas ainda os deseja e tem medo de como eles acolherão o seu afeto. Bem como do homem que se depara com uma mulher mais autônoma, segura e atuante, mas que se relaciona com ela querendo que não seja tão espontânea com seus desejos. Olha minhas amigas e meus amigos, acho que esta mudança ocupou um bom espaço no mundo do trabalho, mas no campo afetivo ainda estamos meio perdidos quanto a nossa liberdade e autonomia...

Nos dois filmes, em princípio, os lugares dados às mulheres é o do desejo pelo compromisso sério e do casamento e ao homem, o do desejo erótico e sem compromisso, mas com o passar do filme e com o "aprendizado das mulheres de que não devem demonstrar seus desejos para os homens", conseguem fisgá-los e estes, por sua vez, ficam apaixonados, como se fosse "impossível" viver sem o amor delas (ao contrário do papel inicial dado a eles).

Será que para que o relacionamento amoroso aconteça, haverá sempre a necessidade de ambos caminharem em desencontros? Sem a possibilidade de serem espontâneos para assumirem seus desejos?

A esses fenômenos poderíamos atribuir várias "causas": questões biológicas que diferem ambos, questões culturais de uma sociedade machista, questões econômicas, questões individuais pelo medo de arriscar-se, enfim....acredito que conhecer as causas não é o mais importante, mas sim ter consciência do que fazemos com nossas relações.

No entanto, acredito também que outras questões são gritantes: a dificuldade que temos de reconhecer que necessitamos do Outro para nos sentirmos amados e a dificuldade de reconhecermos essa necessidade como algo bom, revigorante, necessário para construirmos projetos em comum, que sozinhos não conseguimos e também a dificuldade de entendermos que há possibilidade da superação dos conflitos na própria relação, sem precisarmos querer alguém já pronto.

Parece vergonhoso dizer que gostamos de alguém, que queremos construir com ele(a) uma vida em comum (respeitando-se, claro as individualidades). Tendemos a nos sentir fragilizados e rendidos quando estamos amando, ao invés de fortalecidos e felizes. Sempre ao lado do amor ronda o fantasma do medo da perda. Paradoxo? Sim, claro!!! Mas, muitas das vezes o medo da perda antecede a auto-permissão para amar....daí, tendemos, para não deixar "na mão" do Outro o desprezo, a desprezarmos antes...

Nem sempre seremos amados, mas diante a temática do relacionamento amoroso, algumas outras questões surgem:

- O que nos faz amar (ou continuarmos amando) quem não nos ama? Seria não desistirmos do nosso projeto ideal para com essa pessoa? Desistir do NOSSO projeto faria com que desistíssemos dele(a) também!!! E porque insistimos em manter nosso projeto (somente nosso) com o Outro? Dificuldade de aceitar que o Outro não quer compactuar conosco? Medo de não encontrar outra pessoa?

- Para uma mulher conquistar um homem, precisaria ela não demonstrar interesse por ele? Ou ao contrário, ir com tanta "sede ao pote", o assustando com sua voracidade? Homens!!! Qual seria o meio-termo???? Muitas mulheres até pagariam por essa dica!!!!!

- É vergonhoso para um homem dizer que ama uma mulher, que é fiel à ela? Ele somente vai reconhecer e assumir isso quando estiver diante a possibilidade da perda ou já ter perdido? Temos que aprender a valorizar o que temos para ficarmos menos no vazio!!!!

- Porque mulheres tendem a não gostar de homens "bonzinhos, amorosos"? Será que estão tão acostumadas com os "cafajestes" que não conseguem dar valor aos bons, assemelhando-os a "bobinhos"? Cuidado com isso! Vocês podem estar perdendo excelentes companheiros que realmente têm condições de valorizarem vocês!!!!

- É dificil entendermos e assumirmos que precisamos do outro? Que podemos dizer isso sem medo de parecermos ridículas(os) e sentirmo-nos rejeitadas(os)? E se o Outro não retribuir?Estará na sua condição livre para não corresponder. Mas será que aceitamos tal condição alheia e diferente da nossa? Ou desejamos nos expor com a garantia de que nosso projeto seja realizado? Não seria muita pretensão nossa, mesmo que este desejo possa parecer óbvio demais? Se assim o for, justifica-se nosso receio em expor nossos sentimentos...

- É difícil de entendermos que o casamento também dá a segurança de envelhecermos juntos, sem precisarmos nos entupir de butox, fazer não sei quantas lipos para tirar gorduras imperceptíveis aos olhos alheios, correr risco com cirurgias desnecessárias e lançar mão de outros recursos que, por vezes, nos deixam fíisicamente em contradição com nosso tempo de existência neste mundo?

Bem, sabemos que a transcendência de todas as contradições das relações amorosas ainda estão distantes de serem conseguidas, mas deixo aqui minha opinião.: não temos um modelo a seguir, mas ainda aposto no risco de tentarmos mostrar ao Outro o que ele representa para nós.

De uma maneira sensata, sem voracidade ou mesmo receio de como ele(a) vai reagir, pois apesar de estarmos nos revelando, nos expondo, isso não é sinônimo de vulnerabilidade. Se o outro não me corresponde não preciso ficar refém desse desamor. Respeitando-me posso buscar outra pessoa que goste de mim.

Mas para isso, primeiro precisamos ter consciência de que nos permitimos ser amados (não basta somente desejar, temos que nos permitir). Se não, é mais certo que o "dedo podre" entre em ação para detectar aquele(a) que nos fará sofrer bastante (Contradição? Claro que não! Há aqui muita coerência da nossa escolha com a nossa baixa auto-estima).

Uma outra não permissão a ser reconhecida é aquela imposta pelo Outro, que tomo como minha. Já conheci pessoas tão ligadas (para não ser muito imperativa ao dizer aprisionadas) pela sua família de origem que, mesmo desejosas por um relacionamento mais duradouro, não se sentem avalizadas para isso, daí suas escolhas já serem direcionadas para não dar certo a relação.

Segundo, devemos ter consciência do que queremos com o outro, que projeto desejo com a outra pessoa, haja vista que se for só para preencher nosso vazio, se for somente para não ficar sozinha(o), o(a) primeiro(a) que nos acenar com a possibilidade de sairmos desse vazio, será o(a) escolhido(a) e depois de preenchido o vazio não saberemos o que fazer com a relação. Tendo consciência de qual é o nosso projeto com o outro, fica mais fácil identificar aquele(a) que mais se afina com esse, daí descartamos, com maior precisão, a possibilidade da escolha ser feita pelo "dedo podre".

Um outro aspecto é a admiração. Este é um dos sentimentos que sustenta a relação, por isso, tente fazer por onde ser admirado(a), busque invistir em você. Não falo aqui em ser endeusado(a), pois assim a relação estaria fundamentada no ilusório e não no real. Ser admirado(a) vem em decorrência de fazermos as coisas que gostamos, pelo menos dentro das possibilidades, com isso estaremos mais felizes, com uma melhor auto-estima. Mas se isso provocar no outro uma inveja destrutiva, reflita se vale a pena manter a relação, pois você pode ser enfiado num poço de lama, uma vez que seu sucesso será um soco no estômago do(a) outro(a) e ele(a) pode retribuir querendo te menosprezar, principalmente diante seus amigos.

Sinto desiludir alguns, mas achar que somente o amor romântico sustenta a relação é comprar passagem para o fracasso. O amor é expresso em ações que devem estar balizadas no respeito a individualidade alheia e na construção de projetos em comum. Se um casal não tiver projetos afins, cada um andará para um lado e as máximas de que "somos dois em um", "a metade da maçã", que "você é o ar que eu respiro" fará com que o outro fique sem oxigênio, logo "morrerá na relação". Um relacionamento amoroso é composto por duas pessoas diferentes que caminham juntas e que devem se respeitar nas suas individualidades.

E se a construção de alguns projetos é realizado em comum, os compromissos, as escolhas e responsabilidades em comuns devem ser também divididas. Se um só for o culpado já virou relação de poder e competição e neste tipo de relação não há cooperação, um sempre deve perder e se um perde, a relação perde. Aliás, muitos mantêm uma relação para ter em quem despejar suas responsabilidades e culpas, este é o projeto de muitas dessas relações...

Os papéis de mãe e de pai são diferentes do de marido e mulher. Os filhos não podem ser responsáveis por salvar a relação, tampouco de mante-la. Se muitos casais mantêm-se juntos "por causa dos filhos" é bom que assumam isto como projeto seus e não dos filhos. Eles não devem carregar o peso da responsabilidade de uma escolha que não é deles.

A responsabilidade do casal é com sua própria família. Cuidado com culpas geradas por "abandonar" a família de origem em função de ter que cuidar de sua própria. Seus filhos, quando constituírem a deles, também não terão a obrigação de cuidar de vocês, sem a real necessidade, óbvio. Com isso, não devemos esquecer de cultivar a relação de marido e mulher, independente da de pai e mãe.

Enfim, apesar de parecer um "receituário sobre como ter um bom relacionamento amoroso", longe disso!!! Sendo o que eu penso, não quer dizer que seja o melhor para o(a) leitor(a), mas dividindo com vocês meu posicionamento, posso levar-lhes mais um olhar sobre o tema. E também tenho plena consciência de que falar é fácil, mas vivenciar é que é difícil, pois tudo vai depender muito de nosso projeto de vida, nossa auto-imagem e auto-estima e o quanto temos ou não consciência reflexiva do como estamos construindo nossa existência.

Ah! Só mais uma coisinha: muito cuidado com as ideologias desses tipos de filmes, apesar de muitos viverem à luz desse tipo de "verdade", não é a única maneira de se construir um relacionamento amoroso!

Um abraço a todos(as)!!
Sylvia

Entrevista ao Programa Destaque - Tv Tibagi - Apresentadora: Fernanda Leone - Tema: Homossexualismo - 2009 - Parte 1

Entrevista ao Programa Destaque - Tv Tibagi - Apresentadora: Fernanda Leone - Tema: Homossexualismo - 2009 - Parte 2

Grupo de Dança Raízes. Escola Especial Dinâmica - Maringá/PR. Dança Estúpido Cupido - Programa Destaque - Tv Tibagi- Apresentadora: Fernanda Leone

Grupo de Dança Raízes. Escola Especial Dinâmica - Maringá/PR. Dança Paga Pau - Apresentação no Asilo São Vicente de Paula.

Grupo de Dança Raízes. Escola Especial Dinâmica - Maringá/PR. Dança Tarantela - Apresentação no Show de Talentos Especiais - Teatro Marista - 2008

Grupo de Dança Raízes. Escola Especial Dinâmica - Maringá/PR. Dança Catira - Apresentação no Programa do Negrão Sorriso.

sábado, 17 de julho de 2010

Recomendo!!

O Blog Café Filosófico: http://cafesfilosoficos.wordpress.com/

Sobre o Blog, pela sua própria equipe: "Temos como principal proposta a divulgação de materiais relacionados à filosofia e à cultura em geral, além de ajudar os professores para que eles enriqueçam as suas aulas, tornando-as mais interessantes com áudios e vídeos. Pensamos que a Filosofia jamais deve ser abandonada, e como enquanto disciplina passou muito tempo fora dos currículos, percebemos que é importante resgatá-la de maneira substancial, reatualizando-a em virtude do contexto atual. Não comercializem os vídeos e áudios! Usem os materiais de forma consciente. Agradecimento especial ao Olavo – sem ele não teríamos estes programas.[...]".

De fato, lá você poderá encontrar um rico universo de materiais. Vale a pena conferir!!!

Trecho do filme Waking Life - O Existencialismo (legendado)

Filósofo Jean-Paul Sartre em debate no Loucuras Filosóficas do Alexandrelli - JustTV - 03/12/09

Superando as expectativas....sempre!!!


O Lucas estuda na Escola Especial Dinâmica (Maringá/PR), e faz parte do Grupo de Dança Raízes, coordenado pela Profa. Tânia. Minha intenção é a de mostrar aos pais de crianças com Síndrome de Down que nunca devemos desacreditar do potencial deles. A socialização, a ausência de preconceito, o respeito e acolhimento dos seus limites, o carinho e o amor são fundamentais para a superação, bem como para nós pais lidarmos com as nossas próprias deficiências.

Aqui, aos 13 anos, com a mãe coruja!!!

Lucas com 2 anos - Mãe coruja (???)

INDICAÇÃO DE LIVRO


Acabou de sair do forno o livro do meu amigo, comunicólogo, filósofo e psicólogo, Luiz José Veríssimo, intitulado "A ética da reciprocidade: diálogo com Martin Buber", pela Editora Uapê.

SINOPSE: Numa época em que predomina a vivência da angústia e da solidão o livro A Ética da reciprocidade: um diálogo com Martin Buber do professor Luis José Veríssimo analisa a modalidade da existência capaz de proporcionar uma relação fundamentalmente amorosa.

Martin Buber aposta numa filosofia do diálogo pautada na reciprocidade, numa mística, sair de si, ir ao encontro da identidade, os parceiros não se diluem na sua interação; no cuidado, colocar-se no lugar do outro, importar-se com ele; na interação, presença que afeta e é afetada. A filosofia dialógica tem como horizonte de compreensão da existência a alteridade e a comunicação. O ser humano se faz no entrelaçamento do tecido das relações, sejam elas abertas reciprocamente (Eu e Tu), sejam relacionamentos em que os participantes não se reconhecem plenamente como pessoa (Eu - Isso). A ontologia da relação, por sua vez aponta para uma ética, na medida em que a pessoa não se faz nem no eu, nem no outro, mas no entre que se mostra no compartilhamento.

Produções científicas na área da Psicologia do Trabalho e afins

No link a seguir vocês poderão acessar produções científicas relacionadas a Psicologia do Trabalho e áreas afins: http://psitrabalhotextos.4shared.com

O AMOR QUE DESTRÓI (Scheila Azevedo- Jornalista)

Recebi o texto abaixo de um aluno. Achei muito interessante... Na época divulguei-o conforme o recebi: com o título "Namoro, esse estranho", como provavelmente estava circulando na internet; mas a própria autora entrou em contato comigo pelo blog, retificando o título, o verdadeiro é O AMOR QUE DESTRÓI, já corrigido aqui, e no final não há a frase "[...] porque o amor só dura em liberdade....", também já retirada.
Valeu Scheila e parabéns pelo seu texto!!!


"O AMOR QUE DESTRÓI

João é um cara super legal.
Extrovertido, cheio de amigos e, principalmente, amigas.
Sua vida é simples e boêmia, pois nunca perde a oportunidade de tomar aquela cervejinha com os companheiros.
Alvirrubro doente, não passa um jogo a que ele não assista.
Vai pro campo de camisa, bandeira, pinta a cara e veste peruca.
Fica dias de mau-humor quando o time perde e comemora como um louco as vitórias.
João é assim, um cidadão do bem.
Não fala mal dos outros, mas se antipatiza com alguém, não faz a menor questão de disfarçar.
Sem ser grosso, claro. A mulherada adora João.
Também, quem não gosta de um cara assim?
Cheio das amigas, sempre as cumprimenta com um abração.
Algumas ele fica, outras já ficou e tantas outras ainda pretende ficar, mas sem estresse.
Apesar de lindo, João não faz o tipo galinha.
Tanto que, por trás desta vida cheia de farra, ele sente a maior falta de uma namorada.
Mas tem que ser assim, alguém tão gente boa e sem frescura quanto ele, do contrário, ele cai fora.
Do outro lado da cidade está Maria.
Ela bebe cerveja, assiste ao futebol nos bares da cidade e adora dançar.
Inteligente, bonita, independente...
Maria é o que podemos chamar de mulher moderna.
Seu telefone não pára de tocar com convites pra sair, viajar, bater um papinho regado à cerveja.
Maria tem um gosto eclético para uma mulher.
Além de futebol, curte filmes violentos e de ficção, como também, shows de rock.
Não faz pose de santinha e nem fica chocada quando ouve aquelas conversas tipicamente masculinas.
Amigos homens ela tem aos montes, apesar de ser uma gata supervaidosa, seu jeito maloqueira-chic deixa todos à vontade para... só amizade mesmo.
Claro que alguns ela já pegou, outros ela pega e outros ela ainda vai pegar.
É, porque Maria é quem pega, e não o contrário.
Apesar de adorar essa vida, ela sente falta de um cafuné, de aprofundar uma relação, de pensar num futuro.
Mas, como todos os mortais, tem lá seus traumas e receios.
De repente, num mágico dia de sol, João e Maria se esbarram, se agarram, ficam de rolo, transam, começam a namorar, casam, fazem filhos e vivem felizes para sempre!
Ah... como seria bom se a vida fosse assim: romântica e perfeita.
Mas, infelizmente, não é.
O que parecia ser a relação ideal se transforma num verdadeiro inferno.
João se escandaliza com a quantidade de álcool que a namorada bebe sem ficar alterada, não admite que ela fale nomes feios, e chama as amigas dela de raparigas.
Por outro lado, Maria não suporta a maneira íntima como ele trata as próprias amiguinhas. Quando algumas delas aparecem, Maria faz cara feia e diz que todas são putas e querem agarrá-lo.
Aí você deve estar pensando: mas pelo menos eles estão vendo os jogos do Campeonato Brasileiro juntos.
Que nada!!!
Ela não se interessa mais por futebol.
Gostava mesmo era de ir aos bares ver os caras nervosos, berrando e exalando testosterona.
E o que é pior, não quer ir e ainda implica quando o namorado diz que vai com os amigos.
Pro coitado comparecer ao campo, então, é um inferno.
A cerveja depois do jogo, e em qualquer outro horário, virou lenda.
É então que o cara começa a ceder pra evitar confusão, pois nessa altura do campeonato ela já o proibiu de sair com a rapaziada, e justifica dizendo que são todos um bando de cachaceiros e mulherengos.
O sexo e a esperança de que a relação volte a ser como era no início são as únicas coisas que seguram este casal.
Ela coloca a culpa nele e ele, nela, mas o que ninguém percebe é que ambos destruíram a relação. Mas como a coisa chegou a este ponto sem que ninguém percebesse?
Eles ficam se perguntando.
A resposta pode ser mais simples do que se imagina, basta que cada um responda com total sinceridade às perguntas abaixo:
1- Por que a pessoa muda de personalidade quando começa a namorar, se o que atraiu o outro foi justamente quem você era no início?
2- Por que você obriga o outro a mudar de personalidade se foi essa a pessoa por quem você se apaixonou?
3- Por que as características que você acha tão legais nos seus amigos, são os maiores defeitos do seu parceiro?
4- Por que o cotidiano do casal tem que mudar completamente ao começar uma relação, ao invés de permanecer o mesmo e o novo namorado apenas ser, especialmente, inserido na sua rotina, sem criar grandes abalos?
5- Por que acreditar que todas as mulheres do mundo querem pegar seu namorado, como se ele tivesse se tornado a mais nova celebridade no dia em que vocês oficializaram a relação?
6- Por que infernizar a vida do outro querendo saber o que fez e com quem, antes de você existir, se você também tem um passado tão "negro e sórdido"?
7- E, o mais importante, por que todo esse inferno e mudanças de atitude e personalidade mútua começam exatamente quando se define a relação como NAMORO?
Enquanto se fica, ninguém cobra, ninguém tem ciúme, ninguém diz como você deve ser e agir.
É impressionante como existem pessoas que passam meses ficando, com toda regularidade, se falam quase todos os dias, sabem tudo da vida um do outro e até preservam uma certa fidelidade, mas não definem a relação porque temem o que pode se tornar, caso essa perigosa palavra seja pronunciada.
O sentimento de posse, de propriedade toma a pessoa de uma forma descontrolada e a fantasia da relação maravilhosa do início faz com que os parceiros cedam.
Cedem porque não agüentam a pressão, para evitar briga ou até mesmo, por medo de perder.
Mas, no fundo, guardam a esperança de que tudo vai voltar a ser como era antes...
Mas não volta.
Tudo vai ficando cada vez pior.
E esta mesma ilusão faz com que nenhum dos dois tome a decisão de terminar.
É mais fácil fingir ser quem o nosso parceiro quer que sejamos.
Ser uma pessoa na frente do namorado e outra quando se está na companhia dos amigos.
Mas fingir ser quem não é, irrita, incomoda, dá crise de identidade...
É então que começa a nascer uma raiva, um abuso da outra pessoa e até de si mesmo.
Seus olhos passam a enxergar novos horizontes e, de repente, trair não parece ser tão errado, nem difícil, afinal, quem garante que o outro já não está fazendo?
E com essa desculpa a pessoa sai chifrando sem sentir culpa.
Anos e anos depois, dois seres apaixonados e apaixonantes não mais se reconhecem e um certo dia, a bomba explode.
Solteiros novamente passam a ter aversão a namoro ou qualquer tipo de relacionamento que lembre aquela coleira usurpadora de liberdade e personalidade.
Relações casuais, sem cobranças e satisfações tornam-se ideais, não se vive grandes e loucas paixões, não há entrega, nem sonho.
Há apenas aventuras sexuais.
Tudo isso, porque não conseguimos respeitar e amar o outro do jeito que ele é....
Dedico este texto a todos os Joãos e toda as Marias que já destruíram suas relações de tanto cobrar, impor, castrar e também ceder.
Que se anularam e perderam seus eixos até não saberem mais quem são e como se tornaram assim.
Mas, dedico principalmente, àqueles que estão inseridos neste processo hoje e ainda podem salvar suas relações."